PT e PCdoB

 Apesar de ser petista, vejo com muito entusiasmo o suposto movimento de independência do PCdoB, afinal, um partido grande como este deve buscar a devida visibilidade no cenário político nacional, ainda mais em tempos como esse em que a ucranização é considerada.

O objetivo do PCdoB é fortalecer o governador do Maranhão e ex-juíz Flávio Dino para candidatura à presidência em 2022 e ele (Dino) vem fazendo a sua parte, indo em diversos programas e entrevistas ao vivo virtualmente e pessoalmente, tornado-se um quadro vivivelmente potencial junto com Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT) e Lula (PT), sem contar os demais governadores petistas que não tem tanta visibilidade.

Mas o foco aqui é o PCdoB que tem candidaturas fortes nas capitais brasileiras como em PoA onde a candidata é a ex-deputada estadual Manuela D'Ávila (apoiada pelo PT), a deputada estadual Olívia Santana em Salvador e São Paulo com o ex-ministro Orlando Silva. Na capital carioca nada foi definido mas o ex-ministro Brizola Neto é um nome forte e possível candidato.

Aliás, é nítido que há uma discrepância entre Orlando Silva, a favor da independência do partido e simpático à Ciro Gomes, enquanto Dino se declara abertamente lulista.

É claro que essa suposta independência faz parte de uma estratégia do PCdoB para não ser barrado pela cláusula de barreira, na qual eu considero autoritária e antidemocrática. 

Por outro lado, o PT também investe em candidaturas próprias na maioria das capitais, sendo apoiado pelo PSOL (partido sorosiano) em muitas cidades, entre elas Recife e Manaus, além de Campinas.

Que a direção desses partidos seja sensata!